Você sabe me dizer qual foi o primeiro Vídeo Game a ser comercializado? Antes que eu comece a desvendar esse quebra cabeça gigante e antigo, quero também contar a você sobre toda a evolução dos games durante o passar dos anos.
E é claro, falar também sobre a infinidade de possibilidades futuras que estão por vir neste mundo virtual, onde a realidade está cada dia mais próxima de nós.
O Primeiro Vídeo Game
“Magnavox Odyssey” foi o primeiro videogame doméstico, lançado em 1972.
O sistema do console era bem simples: não tinha cor, som, não conseguia mostrar texto na tela e sequer tinha um processador.
Famoso por acessórios inusitados, Odyssey vendeu cerca de 350 mil unidades.
Da mesma forma, ele foi um centro de uma série de processos e disputas milionárias nos tribunais, tendo um sucessor que alcançou algum sucesso no Brasil nos anos 1980.
O Odyssey entrou no mercado em 1972 e suas origens se conectam diretamente com Ralph Baer, o engenheiro pioneiro e tido como o “pai dos consoles”.
Originalmente, a ideia era criar simuladores e recursos de treinamento para militares, mas Baer percebeu rápido que suas criações tinham óbvias aplicações no entretenimento.
A Magnavox, uma fabricante americana de eletrônicos que existe até hoje, tinha uma divisão de televisores e se interessou pela ideia. A empresa comprou os protótipos de Baer e investiu na criação de um produto que permitiu aos consumidores jogar em seus aparelhos de TV.
A evolução dos games: consoles ao longo dos anos
Um pouco depois do lançamento do Odissey, surge o fenômeno que todos normalmente associam com a história do videogame, você sabe quem é?
O Atari 2600:
Isso mesmo. Projetado por Nolan Bushnell e lançado em 1978 nos Estados Unidos e em 1983 no Brasil, o console é considerado um símbolo cultural dos anos 80, um verdadeiro fenômeno de vendas.
Da mesma forma, trabalhando juntamente com sua concorrente na época, A atari firmou parceria com a líder Nintendo e lançou um dos maiores sucessos de toda a história do videogame: o super NES
FOTO:
Enquanto o aparelho da SEGA tinha mais jogos, o da Nintendo era mais avançado e possuía melhores gráficos.
Afinal, quem nunca ouviu falar da disputa entre Mario e Sonic, Nintendo e Sega, respectivamente?
O avanço dessa competição na evolução dos games
Após esta longa competição, entrou uma nova e forte concorrente no mundo dos games: a Sony, abrindo caminho para o surgimento de uma nova geração de consoles. Naquele momento, a SEGA lançou sem muito sucesso seu 32 bits, Saturn.
A Nintendo surpreendeu todo o mundo anunciando o N64, com gráficos de 64 bits.
Outro importantíssimo fator foi o lançamento do Playstation, da Sony, que por possuir uma grande biblioteca de jogos, se tornou líder de vendas.
A mais recente geração de consoles se resume a três lançamentos das mesmas fabricantes da geração passada:
- Playstation 4, da Sony;
- Wii U, da Nintendo;
- Xbox One, da Microsoft.
De fato, o mercado dos games só cresce a cada dia, e a tendência é obter uma crescente jamais vista nos próximos anos.
Os games e suas potências no século 21
Em 2018, os games tornaram mais lucrativos do que a indústria de Hollywood e a indústria musical combinadas, movimentando US$ 137 bilhões globalmente, segundo “NewZoo“, principal empresa de pesquisa da indústria dos games.
A indústria dos videogames, ou o universo dos games é composta por três partes: as empresas que fabricam as tecnologias que suportam os jogos; os estúdios que desenvolvem os títulos; e a comunidade que consome os games.
Um game pode ser jogado em diversas plataformas. As tecnologias que suportam os jogos podem ser divididas em três categorias:
- Mobile: celulares, tablets e outros dispositivos móveis
- Consoles: equipamentos fabricados especificamente para o suporte de games.
- PCs: computadores de uso pessoal também podem ser usados para jogar os mais diversos tipos de jogos.
Um estudo da empresa de consultoria Limelight publicado em março de 2019, demonstrou que as plataformas mobile são as mais populares entre os jogadores, com os celulares sendo os dispositivos preferidos para o ato de jogar.
Quem faz parte da evolução dos Games?
Segundo a edição 2019 da Pesquisa Game Brasil, que tenta traçar o perfil dos Gamers, 66% dos brasileiros jogam videogames. Desse montante, as mulheres são maioria.
De acordo com a pesquisa, pessoas de 25 a 34 anos compõe a maior parte dos jogadores brasileiros, representando 37,7% do montante total.
A Pesquisa Game Brasil é feita a partir de uma parceria entre a agência de tecnologia Sioux Group, a empresa de pesquisa Blend New Research e a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), levando em conta os jogos de todos os gêneros, independentemente da plataforma.
Realizada anualmente, a pesquisa é feita a partir de questionário quantitativo, respondido por cerca de 3.200 pessoas.
Por que o universo dos games cresceu tanto?
Em 2011, o doutor em psicologia Andy Przybylski, da Universidade de Essex, no Reino Unido, realizou um estudo para entender por que os games se tornaram tão populares.
Os resultados foram publicados na revista Psychological Science. De acordo com os resultados, os videogames permitem que os jogadores ajam de acordo com uma versão idealizada deles mesmos.
“A atração de se jogar um videogame, e o que os torna divertidos, é a chance que eles dão para as pessoas pensarem em um papel que elas gostariam de ter idealmente, e o fato de terem a chance de ocupar esse lugar”, afirmou.
Gamificação
A popularidade dos games se estendeu para além de seu próprio universo. Um fenômeno recente é a chamada gamificação, (engraçada não rs).
A Gamificação é um recurso tecnológico, já utilizado por diversas empresas como forma de conceder um aumento no interesse, e aumentar o engajamento sobre determinado conteúdo.
Ao invés da previsibilidade, o usuário geralmente é surpreendido pela programação, que pode conter diversos tipos de interações como:
- Níveis
- Desafios
- Pontos
- Conquistas
- Recompensas.
Da mesma forma, É a aplicação de mecânicas de jogos em outros campos, como a administração de empresas, a educação e a avaliação de serviços, como acontece no Uber: o sistema de estrelas do motorista e do passageiro se baseia na ideia de tarefa e recompensa, ideia central para todo jogo.
A realidade virtual já é “real” durante a evolução dos games
Já existem mais de 500 games para jogar na realidade virtual, desde experiências simples e curiosas como um simulador de cortar pão (é sério!) até versões robustas de grandes sucessos como “Skyrim” e “Resident Evil 7”.
Os jogadores podem escolher entre mais de 30 óculos diferentes, compatíveis com computadores, consoles e celulares
Brincar com o conceito de imersão permite explorar ideias que não funcionam tão bem num videogame tradicional: um dos jogos mais divertidos dessa primeira safra, “Job Simulator”, coloca você para realizar tarefas cotidianas como preparar um sanduíche na cozinha de casa.
Quais óculos são ideais para fazer parte desta realidade?
Existem alguns modelos para que possa fazer parte do seu cotidiano de deixar ainda mais maneiros seus jogos, veja a lista:
Óculos VR (PC)
O Oculus VR chegou com a proposta de ser um aparelho de realidade virtual com preço acessível para o consumidor.
Oculus VR tem um display OLED com resolução 1080×1200 para cada olho, taxa de atualização de 90 Hz e campo de visão de 110º.
O aparelho conta com headset integrado, áudio 3D e monitoramento rotacional e posicional para criar um espaço virtual tridimensional ao redor do usuário.
HTC Vive (PC)
O HTC VIVE é o melhor visor de realidade virtual disponível atualmente, mas isso tem um preço – e não é barato.
Ele conta com duas telas OLED 1200×1080, taxa de atualização de 90 Hz e campo de visão 110º.
O VIVE utiliza diversos controles diferentes para mapear as mãos e gestos do usuário, além de sensores que criam um espaço virtual 3D de até 4,5 m² ao redor do usuário.
Playstation VR (PS4)
O Playstation VR é a aposta da Sony na realidade virtual. O aparelho funciona junto com o PS4 e é relativamente barato.
O maior apelo do PSVR é depender apenas de um Playstation 4 para funcionar, sem a necessidade de investir em um computador de ponta.
A base instalada de potenciais usuários do PSVR é considerável: são mais de 70 milhões de consoles vendidos em todo o mundo.
Gear VR (celular)
A Samsung entrou na briga da realidade virtual em 2015 com o Gear VR, feito em parceria com a Oculus, e compatível com celulares da linha Galaxy.
Ao ser acoplado na parte dianteira do Gear VR, o smartphone funciona como processador e tela do aparelho, que serve como controle e monitor de movimento.
Como ele utiliza o smartphone para funcionar, a capacidade de processamento e a resolução da tela.
O HTC Vive Pro foi apresentado na CES deste ano e representa a próxima geração do melhor visor de realidade virtual, com um display de alta resolução (1440×1600 para cada olho) capaz de exibir muito mais detalhes do que o Vive atual.
O headset inclui também um fone de ouvido e sensores de movimento bem mais avançados.
O Vive Pro vai permitir que os usuários se movam por áreas maiores, usando um adaptador sem fio para se conectar ao PC, e conta com duas câmeras na parte da frente.
O motivo? Detectar objetos no caminho do usuário e acompanhar melhor os movimentos das mãos, tudo para aumentar a imersão na realidade virtual.
Demais não é!!
A evolução nos simuladores:
Quando o assunto é evolução dos games, não podemos deixar de lado os também conhecidos como simuladores, que são capazes de produzir ambientes ou situações reais, fazendo com que possamos experimentar essa realidade nos jogos.
Abaixo, citamos alguns exemplos de simuladores que a Techno Motion produz e que você pode conhecer melhor agora, confira:
Simulador Rally, a adrenalina das pistas em sua mão
O Simulador Rally conta com cadeira de piloto, aceleradores e volantes profissionais. Tela tripla de alta resolução para garantir a completa visualização e imersão. Som de alta qualidade e customização dos periféricos.
Os simuladores são adaptáveis para qualquer espaço. São completamente personalizáveis e podem ter efeitos como:
•Água;
•Vento;
•Cheiro e muito mais…
Simulador Asa Delta, a adrenalina do vento no seu rosto
O simulador de asa delta tem como objetivo, levar aquela sensação de liberdade aérea para o público, através de efeitos visuais pelos óculos VR e efeitos ambientais como vento, calor e até frio.
Tudo isso sem sair do chão. (é excelente para os medrosos de plantão rs)
Em nossos aparelhos, o visitante é suspenso por cabos de aço, em cerca de 1 metro do chão.
Após a elevação, o usuário fica posicionado na estrutura da tecnologia, e através do VR 360° com resolução de 4K, é possível realizar um voo completo com música, água e até cheiro.
Toda essa experiência é sincronizada com o que acontece durante a animação. A estrutura oferece toda a segurança e pode receber adultos e crianças.
Simulador de Fórmula 1, a adrenalina da pista com muita velocidade
Produzimos simuladores de fórmula 1 há mais de 11 anos no mercado com câmbios em suas cabines, marchas e sons iguais aos veículos de verdade!
Além do fato de garantir movimentos reais, pistas e cenários espetaculares e únicos. Tudo para levar a melhor experiência para você!
Colecionando grandes empresas que utilizam o nosso produto como a Cosan, Raizen, Max Arena e Omni, essa é uma ótima opção para você que quer tornar o seu negócio, muito mais atrativo e diversificado.
Conclusão
Agora com toda essa experiência que vivemos sobre a evolução dos games, desde a era mais conhecida do Lendário Atari 2600, onde foi possível toda a magia dos games fazer parte de nossas vidas, até mesmo os dias de hoje, onde possuímos diversos simuladores de realidade virtual, capazes de projetar exatamente situações ou ambientes reais.
Aproveite as grandes novidades do momento, e sinta como a evolução dos games está nos ajudando a alcançar excelentes horizontes!
Aproveite e conte para nós, qual dos games mais cativou sua infância e ou ainda está presente no seu dia a dia?
Não deixe de conferir outros artigos aqui no blog da Techno Motion. Um grande abraço e até mais!
